segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A CONTÍNUA ALEGRIA DOS SALVOS.

Retângulo de cantos arredondados: 1
Efésios 1:2, 3
Dos versos 3-14 temos um dos mais belos hinos de louvor a Deus encontrado na Sagrada Escritura. Neste cântico, Paulo apresenta características essenciais de Deus, e nos apresenta benefícios derramados sobre nós pela Santíssima trindade. O interessante é observar que cada característica divina apontada pelo apóstolo, diz respeito a uma bênção que recebemos do divino. Assim, a conclusão a que chegamos é que os salvos têm motivos de sobra para viverem em contínua alegria.
I- SERVIR A UM DEUS GRACIOSO (v.2)
v.2 “Graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” 
A saudação de Paulo expressa seu desejo de ver seus ouvintes ricamente abençoados. Por esta razão ele diz: v.2“Graça a vós outros [...] da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” 
 A graça diz respeito à “amorosa e gratuita bondade de Deus” [1] em salvar aos que se haviam perdido. Por sua misericórdia, Deus resolveu conhecer-nos, quando por natureza vivíamos em total distanciamento de Dele.  
Retângulo de cantos arredondados: 2 Rm.8:29 “porquanto aos que diante mão conheceu, também os predestinou para serem conforme à imagem de seu filho”
A graciosa ação de Deus em demonstrar seu amor por nós, é a causa total e absoluta de nossa salvação. 
Ef.2:5 “e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos”
Paulo desejava que esta dádiva de Deus repousasse sobre a vida de cada um de seus ouvintes. Que cada eleito em todos os lugares onde esta carta fosse lida pudessem compreender quão gracioso é o nosso Deus. Os adoradores de Diana talvez possuíssem mais propriedades materiais, talvez estivessem vivendo em situação mais confortável naquele momento, talvez até fossem elogiados pelo etilo de vida que viviam (pois adorar Diana estava na moda), mas nenhum dos adoradores de Diana possuía o privilégio daqueles crentes da Ásia. GRAÇA PARA SERREM SALVOS, pois salvação só há em Cristo Jesus nosso Senhor.
Paulo deseja para os irmãos o melhor presente que alguém pode receber; Graça do Deus gracioso.
     



Retângulo de cantos arredondados: 3 II- SERVIR AO DEUS DE PAZ (v.2)
v.2 “Graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” 
A paz a qual o apóstolo se refere diz respeito ao refrigério que há na alma de cada salvo por entender que seu destino é o Céu. O melhor, é que esta paz independe de circunstâncias externas. O apóstolo dos gentios escreveu essa carta de sua primeira prisão em Roma. E antes de chegar a Roma preso, já havia enfrentado diversas situações tenebrosas. Permita-me fazer uma citação de Hernandes Dias Lopes quanto a situação de Paulo:
“Ele tinha sido perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém e esquecido em Tarso. Ele já tinha sido apedrejado em Listra, açoitado em. Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Bereia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém e acusado em Cesárea. Enfrentou um naufrágio avassalador ao dirigir-se a Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Já tinha sido fustigado três vezes com varas pelos romanos e recebido 195 açoites dos judeus (2 Co 11.24,25).”[2]
Mas, escrevendo aos Filipenses procura motivá-los a alegria e então afirma:
Fp.4:4 “Alegrai-vos no Senhor; outra vez digo: Alegrai-vos
Retângulo de cantos arredondados: 4 Servir ao Deus de paz é estar ciente de que nosso descanso é o Céu. Assim, coisa alguma deve roubar nossa paz interior. Embora o Império Romano na pessoa do Cesar achasse que havia detido Paulo, ele se identificava nesta carta como: “prisioneiro de Cristo (3:1), prisioneiro no Senhor (4:1) e embaixador em cadeias (6:1)”.        
Isto significa que tomando este gigante de Deus como exemplo pra nossa vida cristã, não devemos desfalecer em nossa fé por conta dos desafios. v.2 “Graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo seja sobre nós”. Este deve ser o maior estímulo para que sejamos proclamadores da verdade de Deus neste mundo inundado pela mentira. Que os deuses se dobrem diante de Deus e que a igreja seja plenamente cheia da graça e da paz de Deus e do nosso Senhor Jesus Cristo. 
III- SERVIR A UM DEUS BENDITO (v.3)
                        “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, [...]”
É observado por Francis Foulkes que a palavra que designa Deus como “bendito” (greg. eulogetos)[3] “eu” significa “bem” e “logetos” significa “falar”[4]. No N.T. esta palavra é usada somente com referência a Deus. “é como se Paulo estivesse dizendo: Elogiamos a Deus, falamos palavras boas sobre Deus”[5]. Ao observamos o texto percebemos que o apóstolo se dirige assim ao Senhor (como o Deus bendito), pelo fato de entender que Deus é a fonte de todo bem que recai sobre o mundo.
Retângulo de cantos arredondados: 5 Não possuímos coisa alguma que nos coloque em posição de destaque diante dos demais homens. Qualquer bem que porventura venhamos a demonstrar descende de Deus. Assim, os salvos e todos os homens só podem ser benditos em Cristo. Esta é a máxima defendida por Paulo aqui. O apóstolo está afirmando que:
a.       CRISTO É A EXPRESSÃO MÁXIMA DE DEUS
No v.2 Paulo já defendeu a divindade de Cristo quando o pôs em igualdade a Deus “Graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Escrevendo aos colossenses, Paulo afirma que o reino que aguardamos tem um rei e este é Cristo: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl.1:13). Nos v.15-17 deste mesmo capítulo da carta aos colossenses a expressão é:
“Este é a imagem do Deus invisível o primogênito de toda criação; pois, Nele foram criadas todas as coisas, nos Céus e sobre a terra [...] tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste”
Esta é a verdade que Paulo deseja nos apresentar quando afirma que Jesus é o nosso Senhor
Retângulo de cantos arredondados: 6 Ef.1:3 “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, [...]”
b.      NOSSO DEUS BENDITO NOS ABENÇOA COM TODA SORTE DE BÊNÇÃO ESPIRITUAL. (v.3)
“(Deus) [...] nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,”
Dois pontos importantíssimos devem ser observados com respeito a esta afirmação.
1º) NATUREZA DAS BÊNÇÃOS PROMOVIDAS POR DEUS. 
                v.3 “[...] toda sorte de bênção espiritual [...]”
Observe que cada bênção espiritual que Deus nos concede vem acompanhada com Cristo. Hendriksem nota que neste verso há “uma bela palavra de fé possessiva nosso [...]”. Perceba que o alvo não é apresentar algo que supra unicamente a necessidade material do homem e sim a necessidade espiritual. A ideia é que o Deus bendito enche nosso coração de regozijo espiritual e este regozijo se espalha, transborda, derrama-se sobre nossa vida material de forma tal, que somos capazes de enfrentar qualquer situação juntos, como igreja, cientes de que nossa maior recompensa é a mansão celestial.

Retângulo de cantos arredondados: 7 2º) ONDE ACONTECEM ESTAS BÊNÇÃOS
Estas bênçãos acontecem “[...] nas regiões celestiais”. Estas regiões são os lugares onde os crentes se encontram. “É o Céu que existe no cristão e em torno dele no presente” (Lopes, 2009 p.17). Isto é na realidade a paz que vem de Deus e que Paulo deseja para cada crente (conf. v.2).    
Ser continuamente feliz implica em servir ao Deus bendito ciente de que toda bênção que recebemos é provinda de Dele que derrama sobre nós bênçãos espirituais através de Cristo.




[1] Hendriksen, 2004 p.86
[2] Lopes 2009 p.09
[3] Foukes, 2005 p.39
[4] Taylor, 2006 p.119
[5] ibid

NÃO PERCA SEU ALVO DE VISTA


 Gl. 1:10
O que você espera do ano vindouro? Já traçou suas metas? Já estabeleceu seus propósitos? Como você deseja encarar os desafios de mais um ano? Talvez estas perguntas sejam irrelevantes para alguns, até porque para muitos a ideia é encarar a realidade de conformidade com o que ela se apresenta e para isto não há como se preparar. No entanto, para outros a pergunta é viável e até nos amedronta. Bom, seja qual for a sua posição o fato é que não alcançamos todos os nossos objetivos neste ano que se finda. e posso afirmar que muitos de nós não os alcançarão cabalmente em 2015, e exatamente por esta razão, desejei trazer esta palavra da parte de Deus para o seu coração.
O que conduz alguém a alcançar seu objetivo? O que fazer para não perder a motivação que é gerada em nosso coração quando traçamos nossos alvos? Em que devemos estar firmados a fim de não desfalecermos?
Em primeiro lugar no PRINCÍPIO DA GRATIDÃO.
Gl. 1:10 “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? [...]”
Isto não significa rebeldia ou rebelião, Paulo não está com estas palavras procurando afrontar alguém. Não está demonstrando revolta ou qualquer coisa do gênero. O que o apóstolo está disposto a mostrar é a sua convicção vocacional. Diversas pessoas naquela igreja estavam desprezando a mensagem que Paulo lhes havia anunciado (salvação unicamente pela graça) e estavam buscando viver de modo diferente daquilo que lhes fora ensinado.
1:6 “admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho”
Ao que parece, ele estava contando com um pequeno grupo, o trabalho era difícil, e era necessário realizar muito. O que fazer então? Como atrair estes irmãos de volta? A quem agradar neste momento?
Ef. 1:10 “ [...] se agradasse a homens, não seria servo de Cristo.”
Talvez não estejamos vivendo o mesmo problema que Paulo. Aqueles irmãos estavam sendo levados pelo ensino dos falsos mestres a acrescentarem algo ao sacrifício de Cristo para torná-lo suficiente (a isto Paulo chama de “outro evangelho 1:6”).
Talvez tenhamos que enfrentar outro tipo de problema neste ano, a frente do departamento que o Senhor nos colocou. Talvez, enfrentemos problema em nossa vida pessoal ou espiritual. Quem sabe, tenhamos que caminhar sozinhos em alguns momentos. Não sei, sinceramente não sei o que lhe incomoda ou lhe incomodará, mas quero lhe motivar a não abandonar seu propósito diante de coisa alguma. Não permita que as dificuldades venham turvar a sua visão e lhe impedir de continuar caminhando motivado pelo desejo de viver uma vida intensa com Deus.
Em segundo lugar, estabeleça em sua vida O PRINCÍPIO DA DEPENDÊNCIA. Gl.1:13-17. O que me chama a atenção, é que Paulo ao ter sido chamado pelo Senhor não passou a gozar de prestígio entre os irmãos imediatamente. Quando lemos a história deste valente homem de Deus percebemos que ele teve que enfrentar grandes desafios em sua vida ministerial a fim de cumprir o propósito de Deus. No entanto, nenhum destes desafios o impediu de seguir sua jornada, haja vista ser ele totalmente dependente de Deus. Observe que nos versos (13,14) ele apresenta seu procedimento no passado como uma ponte para expor a mensagem da graça. v.14 “E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, [...]”
Em meu ver o que fica claro é que a convicção ministerial do apóstolo o leva a total dependência de Deus. 21-23.
At.26:19,20  “19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, 20 antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco, e depois em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.”
Paulo em momento algum desejou desenvolver sentimentos de autodefesa, de frustração ou de qualquer outra coisa que o desviasse do alvo que Deus traçara para sua vida. O que percebo é que ele sempre procurou fazer das dificuldades algo benéfico para a seu ministério e pra sua vida. Estando em situação difícil ele foi capaz de orientar Timóteo dizendo “Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé” (II Tm.4:7) A dependência de Deus lhe concedia absoluta firmeza quanto a sua vocação. Por esta razão havia em sua vida uma intensa Disposição; uma tendência predominante; uma atitude característica de seu ser em servir a Deus com muito prazer.
Meu desejo é que sejamos motivados a traçar metas para sem nos importarmos com os desafios porque nosso sucesso depende de Deus. Desejo que a graça do Senhor nos fortaleça, a fim de que com muita firmeza possamos alcançar os alvos que Ele colocou diante de nós.
Por fim desejo sinceramente que jamais venhamos perder nossa firmeza doutrinária e muito menos nossa convicção de vocacionados para a mais sublime de todas as tarefas:
 “agradar a Deus e não a homens”


 


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

VEM PRA URNA

Este é o slogan usado para atrair o eleitor à urna, mas o que deve nos atrair a cumprir nossa responsabilidade social? Nesta pequena reflexão desejo apontar alguns caminhos que evitarão alguns equívocos cometidos com frequência na reflexão política.  
O primeiro deles é não ignorar que o terreno do debate político é minado por mentiras, confusões, promessas que não podem ser cumpridas e ambiguidades. Isto ocorre na maioria das vezes de forma proposital por que ao candidato importa apenas o eleger-se. Por esta razão não pesam as consequencias de por em risco o seu próprio caráter. Assim, é importante que o cristão aprenda a andar neste campo minado, a lidar e evitar as armadilhas que ali existem. Lembremo-nos o que Jesus nos ensinou “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” (Mt.5:37). O segundo caminho a ser observado com muito cuidado antes de ir à urna, deve ser o posicionamento em um dos lados da disputa política. Entendo que o partidarismo que visa defender um dos espectros[1] político atual é perigoso. Cada partido procura reger-se por sua própria ideologia e uma vez no poder procura aplicar esta ideologia em todo o país. No Brasil, os espectros comumente conhecidos são: Esquerda e Direita. “Tais termos ganharam este significado após o começo da Guerra Fria. No Brasil, convencionou-se tratar como “direita” o regime militar, que tomou o poder no Brasil entre 1964-1985, e como “esquerda” os grupos que se opuseram às forças armadas e almejavam um regime socialista.”
Mas devo afirmar que tais espectros são classificados não por suas propostas de fato, mas de acordo com a posição que são postos ao lado dos demais (nazismo, comunismo, liberais, fundamentalistas, etc.). Por exemplo: a posição política denominada como direita, neste momento continua sendo direita? Como podemos classificá-la?
Uma ilustração simples das incongruências a que isso leva pode ser obtida se considerarmos o caso do anarquismo clássico. Sem dúvida é uma posição de esquerda; mas onde devemos colocá-lo, exatamente? Situá-lo à direita da social-democracia dará a impressão de que se trata de uma posição menos radical que esta; se colocado entre a social-democracia e o comunismo, parecerá que é uma posição intermediária entre ambos; e, se for posto à esquerda do comunismo, alguns pensarão que este é apenas um anarquismo mais moderado. Todas essas alternativas são falsas, pois o anarquismo tem peculiaridades que não foram levadas em conta pela classificação convencional.[2]
Assim cabe-nos a responsabilidade de avaliar cada espectro antes de nos posicionarmos observando não apenas aquilo que cada um expõe, mas também o que todos ocultam. Como cristãos esta avaliação não pode ser feita sem que sejamos iluminados pela Santa e Sagrada Escritura, pois se procedermos sem esta luz, correremos o risco de tornarmo-nos apostatas simplistas que defendem apenas a popularidade de um espectro político que depende unicamente de si sem importar-se com os preceitos de Deus.
Ainda abordando a questão do espectro de direita, nota-se que sua ideologia está posta no ideal da liberdade econômica individual que incita o capitalismo. Aqui o ideal é ter, é possuir sem se importar com o que o outro pode conquistar. Observando o cenário político com estes óculos é possível afirmar que o capitalismo só produz males e que devemos abraçar sem nenhum pesar o socialismo defendido pela Esquerda. Observemos então esta posição.  
Sem que seja avaliada corretamente esta posição se constitui no terceiro caminho que geralmente produz equívoco em nossa reflexão política. Isto se dá pelo fato deste espectro político defender como primazia a luta de classes, ou como comumente é conhecida a igualdade social. Mas, “a esquerda nunca conseguiu definir de modo claro, sem contradições nem reducionismos, a relação entre os valores de classe e os valores humanos universais.[3]” até porque no século passado grande conflito interno entre os esquerdistas foi a acusação dos ortodoxos de que a luta pela igualdade de classes foi esquecida pelos revisionistas. Franklin Ferreira observa que:
os ditadores mais cruéis da história do século XX foram esquerdistas: Lênin e Stalin (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), Adolf Hitler (Alemanha) e Walter Ulbricht (Alemanha Oriental), Nicolae Ceauşescu (Romênia), Pol-Pot (Cambodja), Mao Tsé-Tung (China) e Hồ Chí Minh (Vietnã). Cuba, Coreia do Norte e Venezuela são hoje estados-modelos de esquerdismo.[4]
 Diante do exposto o que nos interessa em tudo isto é termos condição de avaliar o que diverge do proposto pelo Senhor nosso Deus, é termos condição de observar e rejeitar os programas e opções que aparecem como proposta de uma nova era, mas que roubam os valores familiares, minam a concepção moral da sociedade e distanciam os homens de Deus. Vamos a urna sim, mas o façamos de forma consciente e não motivados por espectro qualquer ou modismos absurdos.
Pr. Joziran Vieira
          


[1] Espectro político é o conjunto de posições políticas representadas em um país ou localidade
[2]Armadilhas do vocabulário político Por André Venâncio.
 Fonte: http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadetpre.asp?codigo=397 acesso em 08/08/2014
[3] ibid
[4] Franklin Ferreira em: Espectro político, mentes cativas e idolatria:
fonte: http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=381 acesso em 21/08/2014

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

COMEMORAÇÃO DO 47º ANIVERSÁRIO DA AIECB NA 5ª DISTRITAL
Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]

Tal como Paulo a quinta distrital da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, em comemoração ao 47º ano de existência de nossa denominação afirmou em praça pública neste dia 09/08/2014 que não se envergonha de anunciar este evangelho que é “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. E que tem sido anunciado por esta denominação ao longo de sua existência. Glorificamos a Deus pela vida da IEC de Apodi na pessoa de Seu Pastor (Cícero) que de forma carinhosa acolheu a cada pastor com sua igreja que ali esteve presente na realização deste evento. Louvamos a Deus pela vida do Pr. Marcos Barbosa (presidente da 1ª região administrativa da AIECB) por sua presença e apoio. Agradecemos aos pastores e Igrejas que empreenderam esforços para estarem conosco e abrilhantarem aquele evento.   


Pr. Joziran Vieira 

Pastores que estiveram presente em nosso evento da esquerda para a direita 
(Pr. Marcone Borba, Pr. Carlos Fernandes, Pb. Emerson, Pr. Edmilson, Pr. Marcos Barbosa, Pr. Joziran Vieira, Pr. Cícero, Pr. Willian Onias)

Pr. marcos Barbosa
presidente da 1ª Região administrativa da AIECB


Pr. Cícero (anfitrião do evento)


Contamos neste evento com a participação dos grupos de louvores da IEC Apodi, IEC Mossoró e a cantora Aritana Vieira.


Cantora Aritana Vieira


Grupo de Louvor da IEC Mossoró


Grupo de Louvor da IEC Apodi

Texto. Pr.Joziran Vieira
 fotos de Fábio Carvalho




 



quarta-feira, 30 de julho de 2014

ODONTOLOGIA NA GRAVIDEZ

A ODONTOLOGIA NA GRAVIDEZ

Durante a gravidez a mulher deve tomar alguns cuidados, entre eles deve-se ter uma atenção especial à saúde bucal. Existem alguns mitos sobre tratamentos odontológicos durante a gestação e somente um dentista pode esclarecer essas dúvidas. O Dr. Marco Gapski, da Gapski Odontologia explicou algumas delas.
Durante a gravidez ocorre um aumento na incidência de cáries na gestante, mas ao contrário do que se pode pensar, isso é causado pela alteração da dieta e a limpeza inadequada dos dentes, e não pela gravidez propriamente dita. Outro mito é a respeito do cálcio, a mulher não perde cálcio dos dentes para formar as estruturas mineralizadas do bebê. O cálcio é extraído somente da alimentação materna. Já o flúor só se torna importante para o bebê depois da erupção dos dentes, em torno dos seis meses de idade. Ou seja, a afirmação de que se a mamãe usar flúor durante a gestação o bebê terá menos carie, é falsa.
Entretanto, deve-se ter atenção aos procedimentos odontológicos realizados nesse período. Segundo o Dr. Marco Gapski é possível sim a paciente se submeter a uma anestesia local, desde que com algumas considerações. “É seguro, porém existem alguns fatores que devemos levar em conta. Um deles é o fato de a gestante poder apresentar uma elevação na pressão arterial, e isso deve ser avaliado previamente junto com sua ginecologista quanto ao tipo de anestésico utilizar (sem adrenalina)”, explica ele.
O dentista explica também que o período mais seguro para a paciente submeter-se a um tratamento odontológico é no segundo trimestre da gestação, pois é quando a gestante se encontra com mais estabilidade. Já o uso de antibióticos durante a gravidez é totalmente condenado, principalmente nos três primeiros meses, período onde se formam os órgãos do bebê. Em caso de real necessidade de medicação, o médico, juntamente com o dentista irá avaliar a melhor alternativa para ela.
E a principal dúvida: grávida pode extrair dentes? “No caso das extrações de dentes, se o for um caso de urgência é permitido, porém é mais aconselhável esperar o primeiro trimestre de gestação. E nos casos de precisar se submeter a radiografias deve-se ficar muito atento ao uso dos protetores de chumbo adequados”, finaliza ele.
O perigo, segundo o ginecologista Luiz Ferraz de Sampaio Neto, da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba, não está na anestesia, mas em uma substância que é usada pelos cirurgiões-dentistas junto com a anestesia somente nos casos em que é necessário reduzir o sangramento para facilitar o procedimento. “Essa substância é vasoconstritora e pode elevar a pressão arterial. Paciente com os níveis de pressão já comprometidos não devem se expor a este tipo de produto”, explica.
O ginecologista destaca ainda que o ideal é que haja a possibilidade da paciente se posicionar lateralmente durante qualquer procedimento, o que pode reduzir o desconforto.

http://delas.ig.com.br/

Serviço:
Gapski Odontologia
Rua Izabel A Redentora, 1018 – Centro de São José dos Pinhais

Telefone: (41) 3382 1314

segunda-feira, 28 de julho de 2014


A IEC de Mossoró foi ricamente abençoada pela ministração da Palavra de Deus através do Pr. Aurivan Marinho


Sinto-me imensamente feliz por estar a frente desta igreja que tem me feito perceber o quanto Deus cuida de nós seja sob qualquer situação.

Pr. Joziran Vieira

É realmente muito bom ouvi-la louvar a Deus 
Aritana Vieira


Deus seja sempre louvado pela existência deste homem de Deus 


Diácono Rocha adorando a Deus


É bom poder servir a Deus com toda a nossa força

Auxiliadoras acompanhadas pelo Pr. Joziran






   A Igreja Evangélica congregacional de Mossoró comemorou nos dias 18-20 de julho seu 32º aniversário. Naquela ocasião estiveram ministrando a palavra de Deus o Pr. Joziran vieira (IEC Mossoró), o Pr. Marcondes (IEC da União) e no domingo o Pr. Aurivan Marinho (IEC da Estância). O tema abordado foi: O Clamor pela Glória. Baseado em Jr.33:3. Também estiveram presente participando daquela festividade, o Pr. Barbosa (Campo missionário em Mossoró), Presb. Emerson (Campo missionário em Assu), Pr. Milton (Assembleia de Deus Madureira), o Cantor e Jornalista Carlos Skarlack, a Cantora Aritana Vieira, o grupo Peniel (grupo de louvor local) e o grupo de louvor da igreja Missão Pentecostal da cidade de Grossos.  
  

igreja reunida louvando a Deus

Pr. Marcondes (IEC União)

grupo de louvor da igreja missão pentecostal

cantora Aritana Vieira



Joziran Junior 

cantor e jornalista Carlos Scarlack


grupo de louvor Peniel


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Mantendo a fogueira acesa

Mantendo a fogueira acesa
Todos os anos, a época junina lembra-me a minha infância e os momentos que vivi em família em volta da fogueira. Muita pamonha, milho assado e outrascomidas da época ajudavam a alegrar as noites de fogueira. Pois bem, os tempos passarame o que restou foram apenas as lembranças. A fogueira já não é mais acesa em nossa casa, meus irmãos cresceram e constituíram suas próprias famílias, com seus próprios costumes. Hoje, o que me leva a refletir sobre a questão da fogueira acesa é procurar distinguir se há valores que possam ser mantidos por trás desse ato. Senão, vejamos:
Permita-me observar essa questão à luzdaSanta e Sagrada Escritura. Primeiro, desejo observar:a quem a fogueira é acesa? Lembro-me de que minha mãe acendia a fogueira nas noites do denominado dia de São João, em homenagem a ele (São João). No entanto, a pergunta que me faço é: o que João ensina a respeito deste ato? No cap.3, v.30 do evangelho escrito por João, ele afirma: importa que Ele (Cristo) cresça e que eu diminua”.No verso 27 deste mesmo capítulo, João afirma que o homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. E outra vez, no verso 28: “EU NÃO SOU O CRISTO”. Perceba que João virou os holofotes para o Mestre, entendendo que Ele (Cristo) é quem deve receber as homenagens.O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada”. Jesus é quem é o Senhor do Céu. Segunda observação que faço:que valores a fogueira agrega ànossa vida? Lembro-me de que, naquelas noites de fogueira, havia festa em nossa residência, todos dançavam ao som do forró, soltávamos fogos de artifício e os adultos ingeriam bebidas alcoólicas. No final, todos estavam exaustos, havia muita sujeira e,às vezes, havia conflitos. Será que são estes os valores que devemos passar para os nossos filhos? Uma alegria superficial, momentos apenas de euforia, sem conceitos concretos estabelecidos? Depois da festa, os “amigos” iam embora e nós ficávamos com os mesmos problemas.
No conceito de Jesus não é assim. Primeiro,Ele é o amigo de todas as horas. Talvez depois que a fogueira apagar e a chama da euforia cessar, você se encontre mais uma vez sozinho e desolado, tendo como companhia apenas um turbilhão de problemas.Jesus afirma que“está conosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Ele nunca nos abandona.Segundo,Ele deseja nos ajudar na resolução de nossos problemas.Às vezes, recorremos às fogueiras a fim de consumar as agruras e dissipar os dissabores, mas, quando tudo se aquieta, percebemos que, em nosso peito, permanece o vazio, e a chama da desilusão continua acesa.É aí que percebemos o quanto precisamos de Jesus. Só Ele pode nos socorrer. Com doce voz, Ele nos diz:“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt.11:28). Em terceiro lugar, aprendo que a chama que deve ser acesa não é a da fogueira, porque ela se apaga e se vai.É,sim, achama de um intenso amor pelo Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, (a Ele seja) honra e glória pelos séculos dos séculos.” (I Tm.1:17). Que chama acenderemos? Que fogueira manteremos acesa? 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Um grito de gol?

Um grito de gol?
Jer.33:3
“Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece”
O dicionário digital Aulete, define a palavra clamar como sendo o ato de “gritar, bradar, exclamar, protestar com veemência em alta voz”. Isto me chamou a atenção pelo fato de que este ato será praticado por diversas vezes neste período de copa do mundo. Ao vibrarmos com um gol de nossa seleção gritaremos sem poupar a garganta, protestaremos veementemente todas as vezes que entendermos que nossa seleção foi injustiçada, e o melhor de tudo isto é que não seremos condenados por praticarmos tais atos haja vista sermos torcedores.
Fazendo um paralelo da interpretação deste verbo em português, com sua interpretação no hebraico, perceberemos o paralelismo bem como a diferença que há entre eles. Em hebraico a interpretação do verbo clamar esta voltada para o seguinte significado: “Gritar, bradar, chamar, chorar”.[1] Seu uso na Bíblia Sagrada, está mais voltado ao pedido de ajuda do homem a Deus. É com esta ênfase que este verbo é usado neste versículo. “Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece”. Meu desejo aqui é orientá-lo a gritar gol sem esquecer-se do clamor. Apontando pelo menos dois fatos.

I- o grito de gol não deve substituir o clamor pela glória.
Mesmo em prisão no pátio da guarda (Jr.33:1), o profeta recebe de Deus motivação para “gritar, chorar”, buscar a ajuda de Deus. “Clame a Mim [...]”. Sei que muitos estarão presos por seu patriotismo esportivo, durante este período de copa do mundo. Será fácil encontrar aqueles que abrirão mão de qualquer programa a fim de ver aquela partida. O comércio, a mídia e o mundo estarão voltados este evento, esperando o grito de gol. Minha pergunta é: quantos continuarão a clamar pela glória. Não quero estragar seu prazer, - afinal também vou torcer – meu desejo é lhe advertir a não abrir mão do essencial pelo trivial, efêmero, pela euforia. A glória é perpetua, é essencial e está acima de nossa perspectiva. Escute e atenda a orientação do Senhor “clame a mim [...]”

II- o grito de gol alimenta meus sentimentos emocionais. O clamor pela glória supera minhas expectativas.
                O leitor atento perceberá no texto que há uma promessa da parte de Deus para aquele profeta: “[...] lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece”
   O clamor do profeta não ficará sem resposta. Seus gritos e seu choro não cairão no esquecimento não ficarão sem resposta. Perceba que há um paradoxo entre o grito de gole o clamor pela glória. Talvez gritemos o grito de gol em algumas partidas de nosso time, nos alegraremos por aquela vitória, mas quem garante (não há garantia alguma) que seremos campeões? Na verdade é bom saber dosar nossa emoção, procurar controlar nosso sentimento e optarmos por aquilo que temos garantia. Permita-me citar meu pensamento.
Neste mundial muitos estarão mais preocupados com o grito de gol do que preparados para clamar pela glória. A glória é infinitamente melhor por que nos rela “[...] coisas grandiosas e insondáveis que não conhecemos”. Deus deseja revelar-se pra nós a todo tempo, deseja manter comunhão conosco. Devemos clamar por Ele e desejar sua sabedoria. Aconselho você a fazer a escolha certa durante este mundial, gritar o gol mais priorizar a glória.




[1] Vine, W.E./ Unger, Merril F./ Jr. William White. Dicionário Vine. O Significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo testamento/ tradução: Luis Aron de Macedo – CPAD; Rio de Janeiro. 2002    

O ALTAR DA FAMÍLIA

O ALTAR DA FAMÍLIA
Js.24:15
A luz deste texto apresentar três colunas que servirão de suporte para aqueles que desejam erigir este altar.
I- TER UMA FIRME DECISÃO QUANTO A MINHA ADORAÇÃO.
a.      Josué foi resoluto em sua decisão. (v15b)
“[...] Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”
Mesmo dentro do contexto cristã muitos já abriram mão do cuidado com a família. Isto é um perigo. Deixe-me destacar pelo menos três fatores que destroem a família pós-moderna.
1.      Más companhias.
Filhos e cônjuge recebem pressão dos grupos com os quais tem contato.
2.      Televisão.
3.      Falta de orientação Bíblica.
 Não há mais tempo para a reunião em família no final do dia, não há mais tempo para a oração matinal.

II- ENSINE ATRAVÉS DO EXEMPLO. (Js.24:14,15)
a.            Exima-se do pecado da omissão. 
O altar da adoração a Deus no ceio da família deve ter o princípio do exemplo como uma de suas colunas
1.                  Precisamos ser formadores de opinião e caráter.
Meu conselho é que sigamos o exemplo de Josué neste texto da seguinte forma.
1º) orientação
2º) convicção
Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.

III- O ALTAR DA FAMÍLIA REQUER ATENÇÃO. (Js.23:1-3)
a.       Seja cuidadoso com sua família.
Cinco perguntas que podem nos ajudar.
1.      Como anda a comunhão de nossa família com Deus?
2.      Nossos filhos aprendem conosco amar a Deus?
3.      Temos sido bons exemplos?
4.      Nossa família ama a igreja que frequentamos?
5.      Nos preocupamos com a espiritualidade da família?
Conselhos:
Os pais devem assumir a liderança espiritual da família. Devem investir tempo ensinando, aconselhando e acompanhando.
Comecemos administrando o tempo. Minha sugestão é que tiremos pelo menos 15 minutos pela manhã e 15 minutos no final do dia para orarmos juntos e ler um texto da Sagrada Escritura.
Lembre-se no altar da família nunca deve faltar à esperança de que Deus nos trará dias melhores e nos orientará segundo o seu bom propósito.   
   

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