segunda-feira, 4 de maio de 2015

IMPACTADOS PELA SANTIDADE DE DEUS

Is. 6:1-3
A visão que possuímos em relação ao pecado, define a visão que temos em relação a Deus. O conhecimento que temos de Deus determina nossa vida como um todo. Não é compatível possuir um pensamento medíocre com relação a Deus e possuir uma vida plena de santidade. Se desejarmos santificação precisamos conhecer profundamente Aquele que é santo. Uma visão errada a respeito de Deus nos conduzirá a uma vida de erros. Por esta razão entendo que se desejamos realmente santidade em nossa vida precisamos focar nossa visão em Deus e aprendermos a observar alguns conceitos.
I- É PRECISO DEFINIR QUEM ESTÁ NO TRONO. (v.1-3)
            A quem pertence o domínio?
a.      Quem foi Úzias e qual foi seu pecado.
Uzias assumiu o trono de Judá quando tinha apenas 16 anos e reinou por 52 anos (II Rs.15;1,2). Ele foi um bom rei; temente a Deus, sábio, apaziguador, durante seu reinado Judá viveu momentos maravilhosos. Houve paz política, houve crescimento comercial, e Deus o fez prosperar até o momento em que ele permitiu que o orgulho invadisse seu coração e ele intentou oferecer o incenso diante de Deus o que era permitido apenas aos sacerdotes (II Cr.26:16-23). Por conta deste pecado, Úzias foi ferido de lepra e chegou a morte.
b.      Consequências da morte de Úzias sobre Judá.
O profeta Isaias lamenta a morte do rei porque conseguia enxergar as consequências desta tragédia.
1.      Com a morte de ùzias seu filho Jotão assumiu o trono, mas o questionamento era: será que a forma de governo de Jotão será igual a de seu pai?
2.      Jotão enfrentou uma situação de profundo desgosto e vergonha nacional. Desgosto pela morte do rei, vergonha porque ele morreu leproso e isto era vergonhoso, era motivo de humilhação.
3.      A morte de Úzias agravou a situação espiritual mórbida em que vivia a nação de Israel.
II Rs.15:3,4 “3 E (Úzias) fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.  4 Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.”
Por esta razão Isaias busca a Deus e é agraciado com uma visão impactante.
v.1 “eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono [...]” 

Deus mostra para o profeta que o rei de Judá havia morrido, mas o Rei dos Reis o Senhor dos senhores continuava vivo e com o de todas as coisas em sua mão.
O que aprendo com isto, é que preciso focar o Céu e retirar minha visão das situações, pois só assim poderei contemplar quem está no domínio, quem tem o poder, quem é soberano. Pra que possamos definir quem está no trono precisamos conhecer a Deus e jamais conheceremos a Deus sem que antes tenhamos uma visão correta de sua santidade.
c.       Se conhecermos a Deus, entenderemos que só Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
v.1 “eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo” 
Deus não apenas mostrou ao profeta quem estava no trono, também mostrou quem tinha mais poder, mais glória.  A grandeza de um rei era definida pelo tamanho de suas vestes.
“[...] as abas de suas vestes enchiam o templo” 

d.      Deus não é servido por homens. (v.2)
Deus prova para o profeta que seu trono está acima de qualquer trono
v.2 “Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria o seus pés e com duas voava”
Uzias e Isaias dependiam de homens para exercer seu ministério e reinado, mas Deus não depende de homens porque está acima deles.
“Os serafins são os principais atendentes de Deus, em Seu trono, O zelo desta classe de anjos era ardente.” (Champlin, 2001. P.2807)[1]. Esta ação dos serafins faz jus ao seu nome, a base dessa palavra “serafim” é o termo hebraico sarap”  que significa “queimar”[2].
v.2 “Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria o seus pés e com duas voava”
Embora haja divergências com respeito à interpretação de como se posicionavam ou se comportavam estes serviçais de Deus, permita-me falar a respeito destes anjos segundo a interpretação de Russel Champlim.
“Serafins cobriam o rosto com duas asas”– “visto ser Deus elevado e santo demais para ser contemplado diretamente, enquanto eles estavam em uma posição humilde” por si só Deus é a excelência da perfeição. A visão do rosto de Deus era sublime demais para que pudessem suportar.
“Com duas cobriam os pés” – Isto demonstra que reconheciam seu pequeno valor para estarem diante de Deus. Demonstra que reconheciam ser finitos diante daquele que não tem início nem fim. demonstra reconhecimento da impossibilidade de estar diante de Deus, eram pequenos diante do grande EU SOU.  
“Com duas voavam” – “eram capazes de realizar tarefas impossíveis para o homem”. 4 asas eram usadas para a adoração e duas para o serviço. Aqueles seres estavam prontos e disponíveis para o serviço a Deus.
v.3 “e clamavam uns para os outros dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda terra está cheis de sua glória.
Lawson observa que repetir a palavra santo três vezes, eleva-a ao grau superlativo. Isto significa elevar ao grau de excelência. 
Dizer que Deus é Santo significa que é Santo. Dizer que Ele é Santo, santo, seria dizer que Ele é mais santo que alguns. Dizer que Ele é três vezes Santo, significa dizer que o mais auto grau de santidade habita em Deus[3].
A questão é: Será que é assim que conhecemos a Deus? será que nossa aproximação de Deus nos leva a contemplar sua santidade neste nível? Será que nosso relacionamento com Deus ETA baseado num grau de temor que nos leva a contemplar a santidade de Deus. QUEM REALMENTE ESTÁ NO TRONO?
Impactados pela santidade de Deus é necessário que haja em nós:
II- MUDANÇA DE ATITUDE. (v.4, 5)
            A luz da santidade de Deus levou Isaias é ver quem realmente ele era
1.      Isaias é impactado pelo terror de estar diante de Deus
4. “As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. 5. Então disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!”
Observe a postura do profeta no v.5. Então disse eu: ai de mim! Estou perdido! [...]”.
O profeta expressa medo da condenação e do julgamento divino. Imaginem esta cena: o profeta contempla o Senhor e de repente há um terremoto por conta da voz do coral que cantava dizendo Santo, santo, santo... v.4 “As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, [...]” a casa (o templo) se enche de fumaça e Isaias é levado a contemplar a si mesmo.   
2.      Isaias reconhece seu verdadeiro estado
Olhando para Deus Isaias percebeu sua indignidade. Percebeu que seu padrão de bondade, santidade e espiritualidade que comparado ao de outros homens talvez fosse muito mais elevado nada significava diante de Deus. Isaias percebeu que o seu melhor era indigno de estar na presença de Deus quando comparado com aqueles que o adoravam.
Quando contemplou a santidade de Deus, o profeta se sentiu devastado, destruído, destituído de qualquer favor; todos os seus fundamentos se arrebentaram, e Ele percebeu que não era tão puro quanto imaginava. O melhor dele era digno de julgamento e condenação quando comparado a Deus.
3.      Porque não possuímos a mesma visão de Isaias?
Nosso problema é que a visão que buscamos ter de nós mesmos é em comparação a outro homem tão falho e limitado quanto nós. Não buscamos entender o que significa ser “santo como nosso Deus é Santo” não queremos, ou não nos esforçamos pra ser santo “como o Senhor é Santo” o que precisamos para entender o ideal de Deus para a nossa vida é PROCURAR ENXERGAR-ME A LUZ DA SANTIDADE DE DEUS. Só quando isto ocorrer é que haverá mudança em nós e consecutivamente na igreja.
Há um propósito em sermos impactados pela santidade de Deus
III- APROVADOS PARA O SERVIÇO, TORNAMO-NOS ÚTEIS PARA DEUS. (v.6-8)
Duas coisas aconteceram na vida do profeta ao contemplar a santidade de Deus.
a.      Purificação (v.6,7)
Ainda que portador de uma conduta louvável, Isaias reconhecia que não era digno de tal visão. Diante da santidade de Deus reconheceu que era um simples mortal e como tal possuidor de falhas
v.5 “[...] sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!”
a.1. Isaias foi envolvido pela Graça e Misericórdia de Deus.
v  Purificação exige arrependimento
 Lawsom observa que aqui não houve graça barata. Do tipo que se pode adquirir com uma oferta generosa, uma visita a um lugar religioso, ou a compra de um amuleto da sorte. A misericórdia aqui foi severa e a graça santa. O PROFETA PRECISOU ARREPENDER-SE, QUEBRANTAR-SE RECONHECER QUEM ERA (v,5), não diante de homens, e sim diante de Deus.

v  Purificação exige ação de Deus em nosso favor
v  v.6 “então, um dos serafins voou para mim, trazendo uma brasa viva que tirara do altar com uma tenaz”
Aqui há um ato de graça imerecida – o Serafim foi quem veio a Isaias. Isto indica que só serremos libertos de nossa pecaminosidade se Deus agir por nós. A brasa viva que simboliza o perdão dos pecados vem de Deus. Isto é uma simbologia da morte de Cristo. Só há purificação através da cruz.
SÓ ESTÁ APTO PARA O SERVIÇO DE DEUS QUEM PASSOU POR ESTA PURIFICAÇÃO. Vale salientar que este processo é dolorido.
v.7 “com a brasa (o serafim) tocou a minha boca e disse: eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.
b.      Depois de purificados tornamo-nos úteis para Deus
v  A COMISSÃO (v.8)
v.8 “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.
A pergunta de Deus perscrutadora. Deus sabia quem era Isaias e conhecia o coração do profeta. Permita-me lembrá-lo o que eu disse no início do sermão a respeito da situação de Judá.
1.      O rei Úzias estava morto
2.      Havia uma situação de profundo desgosto e vergonha nacional. Desgosto
3.      A situação espiritual era de morbidez, e estagnação.
O profeta foi a presença de Deus buscar resposta de Deus e naquele momento inicial antes da visão talvez sua resposta fosse “ESTOU AQUI” e não “EIS-ME AQUI”. Agora Deus pergunta: você está pronto Isaias? Você está a minha disposição? Você deseja ser santo? Você deseja ser servo? Você entendeu quem está no trono? Você foi modificado? Você Deseja ser útil?
Escute: O conhecimento que temos de Deus determina nossa vida como um todo. Minha pergunta agora é para nós: já tivemos uma visão real da santidade de Deus? Já reconhecemos nosso pecado? Já fomos realmente perdoados a ponto de sermos modificados interna e externamente?   Temos sinceramente convicção de onde viveremos na eternidade? A visão de Isaias o levou a estas convicções.
Então disse Isaias “eis-me aqui” e não estou aqui.



 





[1] Champlin, Russell Norman, 1933- O Antigo Testamento interpretado : versfculo por versfculo : Isafas, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias, volume 5 / por Russell Norman Champlin. — 2. ed. — São Paulo : Hagnos, 2001.
[2] ibidem
[3] Lawsom sermão pregado na conferencia fiel- Águas de Lindoia- SP. 2010 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Páscoa? O que tem a ver comigo?

    Segundo o site www.hojeemdia.com.br, a queda no faturamento das vendas de chocolate nesta páscoa deve girar em torno dos 0,5% com relação ao ano passado (2014). Mesmo assim, “segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A previsão é de que o País movimente R$ 2,6 bilhões em negócios, por ocasião da comemoração da páscoa[1]. Diante deste fato me pergunto: Como cristão estamos realmente cientes sobre o que a páscoa tem haver conosco? É fato que o comercio religioso tem maculado a ideia de fé que é transmitida pela Santa e Sagrada Escritura. Muitos empresários descobriram que investir na religiosidade do povo é lucrativo, e o grande comercio da fé só tende a crescer cada vez mais. Como cristãos, é hora de refletir e de nos libertarmos do consumismo e da religiosidade. A páscoa nada tem há ver conosco no sentido de comemoração, (nada contra comer ou comprar o ovo de chocolate a crítica é quanto à prática religiosa) e sim com o povo judeu. Além disso, seu significado religioso torna-se minúsculo quando é posto a competir com as incríveis cifras que negam qualquer existência de crise. “A Páscoa é uma festa “estritamente” judaica. É mais que uma festa: é um sacramento (ordenança) do judaísmo, instituído em Êxodo 12:1-28/43, para comemorar a libertação da escravidão do Egito (Dt 16:1-3) e o livramento da décima praga: morte dos primogênitos Egípcios (Ex 12:27)”[2]. Este sacramento judaico está repleto de simbolismos em seus elementos. Entre estes elementos não havia chocolate. Vejamos:
Ex.12:8 “naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas”
Segundo Champlim
Nas Escrituras, o «amargor» simboliza aflição, miséria e servidão (Êxo. 1:14; Rute 1:20; Pro. 5:4), a iniqüidade (Jer. 4:18) e também o luto e a tristeza (Amós 8:10). Em face desses significados simbólicos, os israelitas receberam ordens para celebrar a páscoa utilizando-se de ervas amargas para relembrarem a amarga escravidão que haviam sofrido no Egito (Êxo. 12:8; Núm. 9:11)[3].  
    Para o cristão do neotestamentário, a páscoa deve simbolizar a morte e ressurreição de Cristo visto ser Ele nosso Cordeiro pascal (I Co.5:6-8). Assim, devemos envidar esforços a fim de demonstrar ao mundo que a páscoa nada tem haver com o contexto comercial da fé e sim com a expiação de um povo eleito para Deus. Aquele sacramento judaico apontava para o cordeiro imaculado de Deus que tira o pecado do mundo. Jo.1:29 “[...] João viu a Jesus que vinha para ele, e disse: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”.




[1] http://www.hojeemdia.com.br. Acesso em 01/04/2015. Negrito de minha autoria.  
[2] http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2009/04/pascoa-nao-e-coisa-de-cristao.html acesso em: 01/04/2015.
[3] Champlin, Russell Norman, 1933-O Antigo Testamento interpretado:versículo por versículo : dicionário — A - L / volume 6 / por Russell Norman Champlin. — 2. ed. — São Paulo : Hagnos, 2001. p. 515

terça-feira, 10 de março de 2015

MISSÕES NO NOVO TESTAMENTO

O Pr. Aurivan é pastor na Igreja Congregacional da Estância no Recife-PE.


PASTOR MEU FILHO MORREU

O que dizer a uma mulher que acabara de perder seu filho e está em intenso desespero? Jonathan Edward teve que encarar esta dura missão. Vale a pena ouvir e ser edificado.  


segunda-feira, 9 de março de 2015

Competir ou cooperar?

I Co.12:25
            Competir ou cooperar é o tema de uma das reflexões do Pr. Jorge Noda em seu livro Melhor do que o ouro. Esse tema chamou-me a atenção, e fui levado a refletir sobre ele à luz da Santa e Sagrada Escritura. Permita-me dividir com você o que ali aprendi.
A primeira lição clara que percebi foi a de que não deve haver disputas entre aqueles que são membros do corpo de Cristo: “[...] não haja divisão no corpo [...]” (v.25). Embora nossa natureza corrompida procure nos arrastar para o campo da competição com o nosso próximo, nós, como regenerados, devemos sempre nos autoquestionar: “será que a competição é o melhor caminho? Outros precisam perder para que possamos ganhar? Ou existem situações em que todos ganham?”[1]. Para entendermos um pouco melhor essa situação, recorramos ao verso 21: “não podem os olhos dizer à mão: não precisamos de ti; nem ainda a cabeça aos pés: não preciso de vós.” (I Co.12:21). Se agirmos juntos, todos sairemos ganhando, pois o corpo só funciona bem com a ajuda de todos os membros. Precisamos do auxílio das pessoas que nos rodeiam porque não possuímos todas as qualificações necessárias para todas as situações, sendo, portanto, necessário entendermos que, em algum momento, necessitaremos do outro: “[...] não haja divisão no corpo [...]”.
Em segundo lugar, sejamos cooperadores: “[...] cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (I Co.12:25b). Falando sobre esse assunto, Agostinho disse: “Deus não será maior se você o reverenciar, mas você será maior se o servir”[2]. É preciso que tenhamos o entendimento de que “[...] Deus opera tudo em todos” (I Co.12:6). Seremos mais felizes e unidos à medida que nos tornarmos mais úteis uns para com os outros, pois apenas Deus não necessita de algo para existir, pois “Deus É”. Em contrapartida, o homem nada é. Jamais venhamos desprezar um membro desse corpo, visto que “Os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários e os que parecem menos digno no corpo, a estes damos muito mais honra (I Co.12:22,23a). “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.”  (I Co.10:31). O Pr. Jorge Noda observa que “A cooperação deve ser característica inconfundível da igreja do Senhor Jesus. Não faz sentido falar em melhores ou piores, maiores ou menores na casa de Deus. Somos o que somos pela graça de Deus, de quem vem nossa suficiência[3]. Assim, “[...] cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (I Co.12:25b).         





[1] Noda, Jorge issao. Melhor do que o ouro: o verdadeiro sentido do discipulado. João Pessoa: Betel Publicações, 2012, p.29.
[2] Agostinho. Comentário do Novo Testamento – Exposição da Primeira Epístola aos Coríntios. Cultura Cristã, 2003, p.604
[3] Noda, 2012, p.29.

terça-feira, 3 de março de 2015


Uma breve avaliação da música "Raridade" de Anderson Freire
Por Renato Vargens
Disponível em:  renatovargens.blogspot.com.br


Outro dia alguém me perguntou o que achava da música "raridade" composta por Anderson Freire.

Confesso que até então nunca tinha ouvido nada a respeito dele muito menos de suas obras. 

Isto posto, não recomendo a Igreja de Cristo a entoação desta canção em seus ajuntamentos.


Pois bem, diante do fato, visando conhecer o conteúdo teológico da dita canção, pedi ao meu inquiridor que me enviasse a letra para que  à luz das Escrituras avaliasse seu conteúdo.

Antes de tratar da letra em si, vale a pena ressaltar que não estou avaliando o compositor, nem tampouco sua motivação em compor essa canção. Minha avaliacão é exclusivamente teológica e nada alem disso, portanto, evite comentários do tipo, "Não julgueis", "você não conhece o coração dele" e outros mais, combinado?

A letra em si (veja aqui) não possui heresias hediondas que afrontem ao Senhor, todavia, ela é "perigosa" porque  possui pelo menos quatro equivocos teológicos que podem levar a igreja de Cristo a uma visão distorcida do Senhor, senão vejamos:

1-) A letra da música é absolutamente antropocêntrica. Nota-se claramente que o foco da canção não é a glória de Deus e sim o homem.

2-) A letra da música faz de Deus um ator coadjuvante onde no cenário da vida quem brilha é o homem. Repare que o Senhor não passa de um facilitador visando com isso a satisfação do fiel.

3-) A letra da música faz do Senhor um promotor de "autoajuda" oferecendo ao que canta a certeza de que Deus ao contrário do homem  reconhece o valor do fiel.

4-) A letra concede ao homem uma "glória" que ele não tem e  nem possui, como também um valor que não existe, mesmo porque, a natureza humana é má, perversa bem como desprovida de valores capazes de satisfazer a Deus.

Pense nisso!

Renato Vargens

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

FAMÍLIA REUNIDA

Estamos felizes pelo privilégio de mais uma vez estarmos juntos. 


no dia 11 de janeiro por vontade divina nasceu Isabel Soares na cidade de Mossoró-RN. Com 3k e 800g e medindo 52 cm.



                                                          
 Eis os nossos dois bebês juntinhos. Joziran com 14 anos e nossa pequenina Recém Nascida

Felicidade é ter uma família que serve a Deus.