Uma breve avaliação da
música "Raridade" de Anderson Freire
Por
Renato Vargens
Disponível
em: renatovargens.blogspot.com.br
Outro
dia alguém me perguntou o que achava da música "raridade" composta
por Anderson Freire.
Confesso que até então nunca tinha ouvido nada a respeito dele muito menos de suas obras.
Isto posto, não recomendo a Igreja de Cristo a entoação desta canção em seus ajuntamentos.
Pois
bem, diante do fato, visando conhecer o conteúdo teológico da dita canção, pedi
ao meu inquiridor que me enviasse a letra para que à luz das Escrituras
avaliasse seu conteúdo.
Antes
de tratar da letra em si, vale a pena ressaltar que não estou avaliando o
compositor, nem tampouco sua motivação em compor essa canção. Minha avaliacão é
exclusivamente teológica e nada alem disso, portanto, evite comentários do
tipo, "Não julgueis", "você não conhece o coração dele" e
outros mais, combinado?
A
letra em si (veja aqui) não possui heresias hediondas que afrontem ao Senhor,
todavia, ela é "perigosa" porque possui pelo menos quatro
equivocos teológicos que podem levar a igreja de Cristo a uma visão distorcida
do Senhor, senão vejamos:
1-)
A letra da música é absolutamente antropocêntrica. Nota-se claramente que o
foco da canção não é a glória de Deus e sim o homem.
2-)
A letra da música faz de Deus um ator coadjuvante onde no cenário da vida quem
brilha é o homem. Repare que o Senhor não passa de um facilitador visando com
isso a satisfação do fiel.
3-)
A letra da música faz do Senhor um promotor de "autoajuda" oferecendo
ao que canta a certeza de que Deus ao contrário do homem reconhece o
valor do fiel.
4-)
A letra concede ao homem uma "glória" que ele não tem e nem
possui, como também um valor que não existe, mesmo porque, a natureza humana é
má, perversa bem como desprovida de valores capazes de satisfazer a Deus.
Pense
nisso!
Renato
Vargens
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