APRIMORANDO NOSSAS
AULAS DE E.B.D.
1
– Incite não informe
Uma
boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela
termina com ação concreta. Antes de
preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e
façam, e como você os convence disso. Olhe em volta, descubra o que as pessoas,
nas mais diferentes profissões, fazem para conseguir a atenção dos outros. Por
exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um “título”; imagine-se
um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um
jornal ou revista? Use o espírito das manchetes.
2 – Conheça as pessoas com quem você lida.
Você
nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Quer queiramos ou
não, a diferença no nível de conhecimento dos alunos influencia nossas aulas. É
preciso que o professor se faça entender a todos, assim antes de preparar sua
aula pense em como os alunos a entenderão.
3
– Planejando o início e o fim
As
partes mais importantes de uma aula são a introdução e a conclusão. Caso não
ocorra uma boa introdução e uma boa conclusão, corremos o risco de que todo o
restante de nossa aula seja esquecido.
É
no início da aula que o aluno consegue identificar quem é o professor e qual o
nível de seu preparo. Na conclusão temos a oportunidade de desafiar os alunos a
uma atitude quanto ao que acabamos de ensinar. Se não houver este desafio,
nossa aula será apenas informativa e não prática.
4
– Simplifique
Uma
das regras de ouro de uma boa aula é simplificar. Caso real: reunião de
condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito.
Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para
quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre
diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas
características geográficas… Ela continuava com aquela cara de quem não
entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras: “AM e FM.” “Ahhh,
entendi.” Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa
suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente
“espinhosos”.
Use
e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que
seja melhor assimilada.
5
– Aprendam a apresentar seu assunto
Segundo
estudos, o impacto de uma aula é feito de: - 55% estímulos visuais –
como você se apresenta, anda e gesticula; - 38% estímulos vocais – como você
fala, sua entonação e timbre; - e apenas 7% de conteúdo verbal – o assunto
sobre o qual você fala.
Apoiar-se
somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande
parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos,
conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma
interessante.
Para
o bem e para o mal, você dá aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram
criadas em frente aos mais criativos comerciais, em que videogames mostram
realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada,
e não inimiga – apresentação multimídia, aparelhos de som, videocassetes – tudo
isso pode ser usado como apoio à sua aula.
6
– Lidando com as dificuldades
Seja
educado e solícito – a pior coisa que pode acontecer a um professor é perder a
calma. A razão é cultural e muito simples: tendemos sempre a torcer pelo mais
fraco. Neste caso, seu aluno. A classe inteira tomará partido dele, não importa
quem tenha a razão. Se um discípulo fizer um comentário rude, repita o que ele
disse e fique em silêncio por alguns instantes – são grandes as chances de ele
se arrepender e pedir desculpas. Se for preciso, diga algo como “Estou pensando
no que você disse. Podemos falar sobre isso após a aula?”
Outra
forma de se lidar com a situação é responder a questão na hora, ponderadamente
– e para toda a classe, não apenas para quem perguntou. Termine sua exposição
fazendo contato visual com outro aluno qualquer, por duas razões – a expressão
dele vai lhe dizer o que a turma inteira achou do que você disse ao mesmo tempo
em que desestimula outras participações inoportunas do aluno que o interrogou.
Não transforme sua aula em um debate entre você e um aluno – há pelo menos mais
20 e tantas pessoas presentes que merecem sua atenção.
7
– Pratique
Sua
aula, como qualquer outra ação, melhora com o treino. Muitos professores se
inteiram da matéria, e só treinam a aula uma vez – exatamente quando ela é
dada, na frente dos alunos. Não é de se admirar que aconteçam tantos problemas
com o ritmo – alguns tópicos são apresentados de maneira arrastada, outras
vezes o professor termina o que tem a dizer 20 minutos antes do final da aula.
Sem falar nos finais de semestre em que se “corre” com a matéria.
Só
há uma maneira de evitar tais desastres. Treine antes. Dê uma aula em casa para
seu cônjuge/filhos ou, na falta desses, para o espelho. Não use animais de
estimação, são péssimos alunos – seu cachorro gosta de tudo o que você faz e os
gatos têm suas próprias prioridades, indecifráveis para as outras espécies. E o
que se busca com o treino é, principalmente, uma crítica construtiva.
adaptado de Ensino Dominical. disponível em: http://derpebd.blogspot.com.br. texto de: Júlio Clebsch
APRIMORANDO NOSSAS
AULAS DE E.B.D.
1
– Incite não informe
Uma
boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela
termina com ação concreta. Antes de
preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e
façam, e como você os convence disso. Olhe em volta, descubra o que as pessoas,
nas mais diferentes profissões, fazem para conseguir a atenção dos outros. Por
exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um “título”; imagine-se
um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um
jornal ou revista? Use o espírito das manchetes.
2 – Conheça as pessoas com quem você lida.
Você
nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Quer queiramos ou
não, a diferença no nível de conhecimento dos alunos influencia nossas aulas. É
preciso que o professor se faça entender a todos, assim antes de preparar sua
aula pense em como os alunos a entenderão.
3
– Planejando o início e o fim
As
partes mais importantes de uma aula são a introdução e a conclusão. Caso não
ocorra uma boa introdução e uma boa conclusão, corremos o risco de que todo o
restante de nossa aula seja esquecido.
É
no início da aula que o aluno consegue identificar quem é o professor e qual o
nível de seu preparo. Na conclusão temos a oportunidade de desafiar os alunos a
uma atitude quanto ao que acabamos de ensinar. Se não houver este desafio,
nossa aula será apenas informativa e não prática.
4
– Simplifique
Uma
das regras de ouro de uma boa aula é simplificar. Caso real: reunião de
condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito.
Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para
quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre
diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas
características geográficas… Ela continuava com aquela cara de quem não
entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras: “AM e FM.” “Ahhh,
entendi.” Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa
suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente
“espinhosos”.
Use
e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que
seja melhor assimilada.
5
– Aprendam a apresentar seu assunto
Segundo
estudos, o impacto de uma aula é feito de: - 55% estímulos visuais –
como você se apresenta, anda e gesticula; - 38% estímulos vocais – como você
fala, sua entonação e timbre; - e apenas 7% de conteúdo verbal – o assunto
sobre o qual você fala.
Apoiar-se
somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande
parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos,
conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma
interessante.
Para
o bem e para o mal, você dá aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram
criadas em frente aos mais criativos comerciais, em que videogames mostram
realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada,
e não inimiga – apresentação multimídia, aparelhos de som, videocassetes – tudo
isso pode ser usado como apoio à sua aula.
6
– Lidando com as dificuldades
Seja
educado e solícito – a pior coisa que pode acontecer a um professor é perder a
calma. A razão é cultural e muito simples: tendemos sempre a torcer pelo mais
fraco. Neste caso, seu aluno. A classe inteira tomará partido dele, não importa
quem tenha a razão. Se um discípulo fizer um comentário rude, repita o que ele
disse e fique em silêncio por alguns instantes – são grandes as chances de ele
se arrepender e pedir desculpas. Se for preciso, diga algo como “Estou pensando
no que você disse. Podemos falar sobre isso após a aula?”
Outra
forma de se lidar com a situação é responder a questão na hora, ponderadamente
– e para toda a classe, não apenas para quem perguntou. Termine sua exposição
fazendo contato visual com outro aluno qualquer, por duas razões – a expressão
dele vai lhe dizer o que a turma inteira achou do que você disse ao mesmo tempo
em que desestimula outras participações inoportunas do aluno que o interrogou.
Não transforme sua aula em um debate entre você e um aluno – há pelo menos mais 20 e tantas pessoas presentes que merecem sua atenção.
Não transforme sua aula em um debate entre você e um aluno – há pelo menos mais 20 e tantas pessoas presentes que merecem sua atenção.
7
– Pratique
Sua
aula, como qualquer outra ação, melhora com o treino. Muitos professores se
inteiram da matéria, e só treinam a aula uma vez – exatamente quando ela é
dada, na frente dos alunos. Não é de se admirar que aconteçam tantos problemas
com o ritmo – alguns tópicos são apresentados de maneira arrastada, outras
vezes o professor termina o que tem a dizer 20 minutos antes do final da aula.
Sem falar nos finais de semestre em que se “corre” com a matéria.
Só
há uma maneira de evitar tais desastres. Treine antes. Dê uma aula em casa para
seu cônjuge/filhos ou, na falta desses, para o espelho. Não use animais de
estimação, são péssimos alunos – seu cachorro gosta de tudo o que você faz e os
gatos têm suas próprias prioridades, indecifráveis para as outras espécies. E o
que se busca com o treino é, principalmente, uma crítica construtiva.
adaptado de Ensino Dominical. disponível em: http://derpebd.blogspot.com.br. texto de: Júlio Clebsch
6 MANEIRAS
DE AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO NA SALA DE AULA
Júlio
Clebsch
1 – Quem
pergunta quer saber
Fazer uma
pergunta e esperar a resposta é uma das maneiras mais simples de se conseguir
uma interação maior de seus alunos. Porém, no início pode ser difícil conseguir
que alguém participe. Algumas vezes, será necessário sortear um aluno para
responder. Após conseguir a primeira participação, esforce-se para manter o
interesse de sua turma:
- Repita e
certifique-se. Fale algo como: “então, o que você está dizendo é que…” a
seguir, peça para o aluno desenvolver mais a ideia, se necessário, ou se alguém
concorda ou discorda da afirmação.
- Elogie
quando necessário. Agradeça ao aluno que trouxer alguma nova informação ou
participação interessante à sala de aula.
- Participe
ativamente. Se a discussão não estiver rendendo, dê ao grupo novas informações,
use o humor, dê e peça exemplos práticos daquilo que está sendo estudado.
2 –
Informação
Antes de
começar uma discussão sobre algum assunto, explique o que vai ser feito e por
quê. Ninguém gosta de ficar em suspense, sem saber o que irá acontecer.
Explique a seus alunos que a discussão irá permitir que todos entendam melhor a
matéria, diminuindo o tempo necessário para estudos em casa, por exemplo.
Informe também o tempo disponível para aquela atividade.
3 – Desafie
Poucas
coisas garantem mais participação em sua aula do que algo dito em tom de
desafio. Inspire-se nos programas de perguntas e respostas da televisão, faça
com que a turma encare dar uma resposta como uma questão de honra. Tive um
professor que começou o ano letivo afirmando que, durante as aulas dele,
estaríamos concorrendo a “milhões em pontos”. E, realmente, de vez em quando ele
fazia uma pergunta valendo meio ponto a mais na prova. Foram poucas vezes, mas
garantiu a participação de todos e, de quebra, reduziu o número de faltas.
4 –
Denúncias anônimas
Circule
folhas de papel onde os alunos possam responder suas questões sem serem
identificados. Esta tática é útil quando o assunto envolve questões éticas ou
você quer respostas sintéticas. Também faz com que todos se manifestem, o que
pode estimular a participação, uma vez que todos percebem que você realmente
quer a opinião deles.
5 – Use a
imaginação
“Se eu fosse
prefeito, eu faria…”, “Se eu fosse um bandeirante, eu…”, e outras frases desse
tipo são excelentes para garantir a participação dos alunos. Para evitar
repetições, peça que cada estudante responda algo que ainda não tenha sido
dito.
REVISTA Nº 12 PERGUNTAS INTRIGANTES
Lição 1. Ato profético é bíblico?
O que é ato profético?
Segundo os que praticam e defendem
este prática “São sinais que apontam para o reino espiritual e que tem
conseqüência no reino físico” (Moisés Alves. Revista EBD perguntas intrigantes
pg.08).
Quais são os grupos que praticam
atos proféticos hoje?
São os que se utilizam de objetos ou ritos a fim de poderem
conquistar a bênção da divindade. Estes elementos em sua maioria são: Sal
grosso, óleo, azeite, água, flores, espadas, figuras que lembram Ceres celestes,
além da prática da dança, tocar instrumentos da cultura judaica, utilização de
espadas para desamarrar os caminhos e etc.
Geralmente os grupos que praticam
atos proféticos também têm como prática: Batalha espiritual, quebra de
maldições, cobertura espiritual, atos proféticos, cura interior, regressão,
hipnose, cair no poder, etc. estes atos são praticados principalmente por
grupos que descendem do G12[1]
2. O que são indulgências?
São
ofertas pagas pelos fieis a fim de conseguir alcançar algum benefício
espiritual pra si mesmo ou para outra pessoa. Embora esta prática tenha sido
colocada em prática a partir do III século, foi no século XVI que apareceu João
Tetzel o maior vendedor de indulgencia da história. Sua celebre frase era: “Ao som de cada moeda que
cai neste cofre uma alma desprega do purgatório e voa para o paraíso!”
Porque não devemos praticar?
a) São indulgências modernas
b) Negam a suficiência da Escritura (conf. Ponto 2 da revista)
Porque algumas igrejas praticam
hoje praticam atos proféticos?
Interpretação equivocada da Sagrada Escritura
(conf. Ponto 2c)
Relativização da importância do
testemunho cristão (conf. Ponto 2d)
A
Sagrada Escritura deve ser sempre o centro da vida cristã. Quando se coloca
qualquer outra coisa acima da Bíblia o resultado será sempre heresia. Por esta
razão o grito da reforma Sola a scriptura (só a escritura)
[1] O
movimento G12 foi criado pelo pastor colombiano César Castellanos Domínguez, da
Missão Carismática Internacional (MCI) em 1983 baseado no modelo de célula
criado pelo Pr. David Paul Yongg cho
Lição 2 o neopentecostalismo
Apontamento
1. Fenômenos
carismáticos na Sagrada Escritura
Os fenômenos
carismáticos estavam presentes de forma mássica na igreja de Corinto. (I
Co.1:4-8;12:7-11; 14:1-6)
Podem estar
presentes nas nossas igrejas hoje. (Mc.16:17,18; Ef.4:7-12; I Co.14:37-40)
2. Cautela
no exercício dos dons
Os dons carismáticos
trouxeram não apenas motivação, mas também divisão.
(I Co.1:10-17; 3:1-9; 12:12,13,25-31)
3. Base
para o neopentecostalismo.
3.1
O pentecostalismo no Brasil
Podemos definir o
pentecostalismo em três fases.
a) Primeira fase.
A primeira onda iniciou-se na década de
1910, com a chegada da Congregação Cristã no Brasil (1910) e da Assembléia de
Deus (1911).
Congregação Cristã - A
Congregação Cristã foi fundada pelo italiano Luigi Francescon (1866-1964), que
emigrou para os Estados Unidos, converteu-se ao evangelho, tornou-se um dos
fundadores da Igreja Presbiteriana Italiana, em Chicago, e eventualmente foi
alcançado pelo nascente movimento pentecostal. Chegou ao Brasil em 1910, em
resposta a uma profecia para que levasse a obra pentecostal aos seus patrícios.
Iniciou as suas atividades entre imigrantes italianos residentes em São Paulo e
Santo Antonio da Platina, no Paraná.
Assembléia de Deus brasileira - resultou dos esforços
de dois suecos de origem batista, Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Berg
(1885-1963), que igualmente emigraram para os Estados Unidos e foram alcançados
pelo movimento pentecostal na cidade de Chicago. Os dois obreiros fixaram-se em
Belém do Pará, onde passaram a freqüentar a igreja batista, cujo pastor também
era de nacionalidade sueca. Alguns meses mais tarde, a mensagem pentecostal de
Vingren e Berg produziu um cisma na igreja, surgindo assim o primeiro grupo da
nova denominação.
b) Segunda fase. (1950 até o início dos anos 60)
Três grandes grupos ainda ligados ao
pentecostalismo clássico: a Igreja do Evangelho Quadrangular (1951), a Igreja
Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo (1955) e a Igreja Pentecostal Deus
é Amor (1962),
Ø
A Igreja do Evangelho
Quadrangular foi fundada nos Estados Unidos pela controvertida
evangelista Aimee Semple McPherson (1890-1944) e chegou ao Brasil através do
missionário Harold Williams, um ex-ator de filmes de faroeste, que fundou a
primeira igreja em novembro de 1951 em São João da Boa Vista, São Paulo.
Ø
Em 1979, a Igreja
Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo inaugurou o seu gigantesco templo
em São Paulo,
Ø
Igreja Deus é Amor, foi
fundada por David Miranda (nascido em 1936), filho de um agricultor do Paraná.
Vindo para São Paulo, converteu-se numa pequena igreja pentecostal e em 1962
iniciou a sua igreja em Vila Maria.
c) Terceira fase.
A terceira fase histórica
do pentecostalismo brasileiro começou no final dos anos 70 e ganhou força na
década de 80. A principal mentora dos grupos neopentecostais atuais a Igreja de
Nova Vida, fundada pelo canadense Robert McAlister, que rompeu com a Assembléia
de Deus em 1960. A representante mais ilustre deste movimento é a Igreja
Universal do Reino de Deus (1977).
Outros representantes
deste movimento são: Igreja Internacional da Graça de Deus (1980), as
Comunidades Evangélicas, Igreja Renascer em Cristo, Comunidade Sara Nossa Terra.
Estes grupos
apresentam como característica principal as seguintes doutrinas curas,
profecias e exorcismo, os carismáticos e neopentecostais brasileiros
caracterizam-se por uma forte ênfase na “teologia da prosperidade,” outra
influência norte-americana, difundida por líderes como Kenneth Hagin e Benny
Hinn.
Ensinos
e práticas
(a)
Confissão positiva: A idéia é que Deus já nos deu as suas bênçãos, as suas
promessas. A única coisa que temos a fazer é nos apropriar das mesmas, pela fé.
Refutação - Esse conceito faz da
fé e das palavras de fé algo mágico, supersticioso, como um talismã. A
Escritura ensina que a fé é um dom de Deus e que Deus atua e abençoa mediante a
fé ou independentemente dela, como Senhor que é. Por outro lado, fé não
significa força ou poder, mas uma atitude de confiança e dependência de Deus.
b)
Saúde e prosperidade: Certamente Deus promete bênçãos materiais aos seus
filhos, entre as quais se incluem saúde física e prosperidade financeira. Todavia,
isso nunca foi uma parte central da mensagem pregada por Cristo ou pelos
apóstolos.
c)
Batalha espiritual: uma das mais populares correntes de batalha espiritual no
Brasil é aquela liderada por C. Peter Wagner, diretor e professor da Escola de
Missões Mundiais do Seminário Fuller, na Califórnia Um ensino característico
dessa corrente é a noção de “espíritos territoriais”, isto é, demônios que
mantêm determinadas regiões geográficas sob o domínio da incredulidade e do
pecado. No Brasil, uma das principais divulgadoras dessas idéias é a autora
Neuza Itioka.
Refutação - Novamente, o problema
com esse ensino não é o seu caráter extrabíblico. A Escritura certamente fala,
e muito, sobre o conflito entre Deus (e seus filhos) e as hostes do mal, como
na conhecida passagem de Efésios 6.10-20. O problema está em certas implicações
ou conclusões, nem sempre fundamentadas de modo claro nas Escrituras, mas
derivadas da imaginação fértil dos autores. Alguns exemplos: demônios
territoriais, cristãos possuídos pelo demônio, demônios com nomes fantasiosos,
demônios coloridos ou mal-cheirosos e assim por diante. Nada disso é apoiado
pelas Escrituras.
Outra
tendência preocupante é relacionar todo problema ou pecado com algum demônio. Nem
todo “mal” vem do demônio: há males que decorrem das nossas limitações, das
circunstâncias do mundo (catástrofes naturais, por exemplo, que atingem tanto crentes
quanto descrentes) e o próprio Deus pode permitir males com propósitos de juízo
ou de disciplina (Is 45.7; Hb 12.4-13)
d)
Maldição hereditária: essa é outra área de sérias distorções. Toma-se um texto
isolado como Êxodo 20.5
Refutação (Êxodo 20.5) prevê
a visitação do juízo divino sobre os descendentes de ímpios que também
aborrecem a Deus como seus pais. Além disso, o Novo Testamento nos ensina que
Cristo resgatou os crentes da maldição da lei (Cl 2.13-15; Gl 3.13) e que
nenhuma condenação resta para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).
(Ez.18:4,20, 14-19)
Bibliografia
Matos, Alderi Souza. O DESAFIO DO NEOPENTECOSTALISMO E AS
IGREJAS REFORMADAS. Artigo acessado em 21/03/2014 no site http://www.mackenzie.com.br/7090.html.
Excelente!
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