O Pr. Aurivan é pastor na Igreja Congregacional da Estância no Recife-PE.
terça-feira, 10 de março de 2015
PASTOR MEU FILHO MORREU
O que dizer a uma mulher que acabara de perder seu filho e está em intenso desespero? Jonathan Edward teve que encarar esta dura missão. Vale a pena ouvir e ser edificado.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Competir ou cooperar?
I Co.12:25
Competir ou cooperar é o tema de uma das reflexões do Pr.
Jorge Noda em seu livro Melhor do que o
ouro. Esse tema chamou-me a atenção, e fui levado a refletir sobre ele à
luz da Santa e Sagrada Escritura. Permita-me dividir com você o que ali
aprendi.
A primeira lição clara que
percebi foi a de que não deve haver disputas entre aqueles que são membros do
corpo de Cristo: “[...] não haja divisão no corpo [...]” (v.25). Embora nossa
natureza corrompida procure nos arrastar para o campo da competição com o nosso
próximo, nós, como regenerados, devemos sempre nos autoquestionar: “será que a
competição é o melhor caminho? Outros precisam perder para que possamos ganhar?
Ou existem situações em que todos ganham?”[1].
Para entendermos um pouco melhor essa situação, recorramos ao verso 21: “não podem os olhos dizer à mão: não
precisamos de ti; nem ainda a cabeça aos pés: não preciso de vós.” (I Co.12:21).
Se agirmos juntos, todos sairemos ganhando, pois o corpo só funciona bem com a
ajuda de todos os membros. Precisamos do auxílio das pessoas que nos rodeiam
porque não possuímos todas as qualificações necessárias para todas as
situações, sendo, portanto, necessário entendermos que, em algum momento,
necessitaremos do outro: “[...] não haja divisão no corpo [...]”.
Em segundo lugar, sejamos
cooperadores: “[...] cooperem os
membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (I Co.12:25b). Falando
sobre esse assunto, Agostinho disse: “Deus não será maior se você o
reverenciar, mas você será maior se o servir”[2].
É preciso que tenhamos o entendimento de que “[...] Deus opera tudo em todos” (I Co.12:6). Seremos mais felizes e
unidos à medida que nos tornarmos mais úteis uns para com os outros, pois
apenas Deus não necessita de algo para existir, pois “Deus É”. Em contrapartida, o
homem nada é. Jamais venhamos desprezar um membro desse corpo, visto que
“Os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários e os que
parecem menos digno no corpo, a estes damos muito mais honra (I Co.12:22,23a). “Portanto, quer comais quer bebais, ou
façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (I Co.10:31). O Pr. Jorge Noda observa que “A
cooperação deve ser característica inconfundível da igreja do Senhor Jesus. Não
faz sentido falar em melhores ou piores, maiores ou menores na casa de Deus.
Somos o que somos pela graça de Deus, de quem vem nossa suficiência[3].
Assim, “[...] cooperem os membros, com
igual cuidado, em favor uns dos outros” (I Co.12:25b).
terça-feira, 3 de março de 2015
Uma breve avaliação da
música "Raridade" de Anderson Freire
Por
Renato Vargens
Disponível
em: renatovargens.blogspot.com.br
Outro
dia alguém me perguntou o que achava da música "raridade" composta
por Anderson Freire.
Confesso que até então nunca tinha ouvido nada a respeito dele muito menos de suas obras.
Isto posto, não recomendo a Igreja de Cristo a entoação desta canção em seus ajuntamentos.
Pois
bem, diante do fato, visando conhecer o conteúdo teológico da dita canção, pedi
ao meu inquiridor que me enviasse a letra para que à luz das Escrituras
avaliasse seu conteúdo.
Antes
de tratar da letra em si, vale a pena ressaltar que não estou avaliando o
compositor, nem tampouco sua motivação em compor essa canção. Minha avaliacão é
exclusivamente teológica e nada alem disso, portanto, evite comentários do
tipo, "Não julgueis", "você não conhece o coração dele" e
outros mais, combinado?
A
letra em si (veja aqui) não possui heresias hediondas que afrontem ao Senhor,
todavia, ela é "perigosa" porque possui pelo menos quatro
equivocos teológicos que podem levar a igreja de Cristo a uma visão distorcida
do Senhor, senão vejamos:
1-)
A letra da música é absolutamente antropocêntrica. Nota-se claramente que o
foco da canção não é a glória de Deus e sim o homem.
2-)
A letra da música faz de Deus um ator coadjuvante onde no cenário da vida quem
brilha é o homem. Repare que o Senhor não passa de um facilitador visando com
isso a satisfação do fiel.
3-)
A letra da música faz do Senhor um promotor de "autoajuda" oferecendo
ao que canta a certeza de que Deus ao contrário do homem reconhece o
valor do fiel.
4-)
A letra concede ao homem uma "glória" que ele não tem e nem
possui, como também um valor que não existe, mesmo porque, a natureza humana é
má, perversa bem como desprovida de valores capazes de satisfazer a Deus.
Pense
nisso!
Renato
Vargens
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