segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

NÃO PERCA SEU ALVO DE VISTA


 Gl. 1:10
O que você espera do ano vindouro? Já traçou suas metas? Já estabeleceu seus propósitos? Como você deseja encarar os desafios de mais um ano? Talvez estas perguntas sejam irrelevantes para alguns, até porque para muitos a ideia é encarar a realidade de conformidade com o que ela se apresenta e para isto não há como se preparar. No entanto, para outros a pergunta é viável e até nos amedronta. Bom, seja qual for a sua posição o fato é que não alcançamos todos os nossos objetivos neste ano que se finda. e posso afirmar que muitos de nós não os alcançarão cabalmente em 2015, e exatamente por esta razão, desejei trazer esta palavra da parte de Deus para o seu coração.
O que conduz alguém a alcançar seu objetivo? O que fazer para não perder a motivação que é gerada em nosso coração quando traçamos nossos alvos? Em que devemos estar firmados a fim de não desfalecermos?
Em primeiro lugar no PRINCÍPIO DA GRATIDÃO.
Gl. 1:10 “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? [...]”
Isto não significa rebeldia ou rebelião, Paulo não está com estas palavras procurando afrontar alguém. Não está demonstrando revolta ou qualquer coisa do gênero. O que o apóstolo está disposto a mostrar é a sua convicção vocacional. Diversas pessoas naquela igreja estavam desprezando a mensagem que Paulo lhes havia anunciado (salvação unicamente pela graça) e estavam buscando viver de modo diferente daquilo que lhes fora ensinado.
1:6 “admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho”
Ao que parece, ele estava contando com um pequeno grupo, o trabalho era difícil, e era necessário realizar muito. O que fazer então? Como atrair estes irmãos de volta? A quem agradar neste momento?
Ef. 1:10 “ [...] se agradasse a homens, não seria servo de Cristo.”
Talvez não estejamos vivendo o mesmo problema que Paulo. Aqueles irmãos estavam sendo levados pelo ensino dos falsos mestres a acrescentarem algo ao sacrifício de Cristo para torná-lo suficiente (a isto Paulo chama de “outro evangelho 1:6”).
Talvez tenhamos que enfrentar outro tipo de problema neste ano, a frente do departamento que o Senhor nos colocou. Talvez, enfrentemos problema em nossa vida pessoal ou espiritual. Quem sabe, tenhamos que caminhar sozinhos em alguns momentos. Não sei, sinceramente não sei o que lhe incomoda ou lhe incomodará, mas quero lhe motivar a não abandonar seu propósito diante de coisa alguma. Não permita que as dificuldades venham turvar a sua visão e lhe impedir de continuar caminhando motivado pelo desejo de viver uma vida intensa com Deus.
Em segundo lugar, estabeleça em sua vida O PRINCÍPIO DA DEPENDÊNCIA. Gl.1:13-17. O que me chama a atenção, é que Paulo ao ter sido chamado pelo Senhor não passou a gozar de prestígio entre os irmãos imediatamente. Quando lemos a história deste valente homem de Deus percebemos que ele teve que enfrentar grandes desafios em sua vida ministerial a fim de cumprir o propósito de Deus. No entanto, nenhum destes desafios o impediu de seguir sua jornada, haja vista ser ele totalmente dependente de Deus. Observe que nos versos (13,14) ele apresenta seu procedimento no passado como uma ponte para expor a mensagem da graça. v.14 “E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, [...]”
Em meu ver o que fica claro é que a convicção ministerial do apóstolo o leva a total dependência de Deus. 21-23.
At.26:19,20  “19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, 20 antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco, e depois em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.”
Paulo em momento algum desejou desenvolver sentimentos de autodefesa, de frustração ou de qualquer outra coisa que o desviasse do alvo que Deus traçara para sua vida. O que percebo é que ele sempre procurou fazer das dificuldades algo benéfico para a seu ministério e pra sua vida. Estando em situação difícil ele foi capaz de orientar Timóteo dizendo “Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé” (II Tm.4:7) A dependência de Deus lhe concedia absoluta firmeza quanto a sua vocação. Por esta razão havia em sua vida uma intensa Disposição; uma tendência predominante; uma atitude característica de seu ser em servir a Deus com muito prazer.
Meu desejo é que sejamos motivados a traçar metas para sem nos importarmos com os desafios porque nosso sucesso depende de Deus. Desejo que a graça do Senhor nos fortaleça, a fim de que com muita firmeza possamos alcançar os alvos que Ele colocou diante de nós.
Por fim desejo sinceramente que jamais venhamos perder nossa firmeza doutrinária e muito menos nossa convicção de vocacionados para a mais sublime de todas as tarefas:
 “agradar a Deus e não a homens”


 


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