A SOBERANIA DE DEUS E
A RESPONSABILIDADE DO HOMEM
Rm.9:1-33
Os capítulos 9-11 são escritos para dar resposta a algumas
perguntas com relação às promessas de Deus haja vista o que Paulo
ensinava.
I. A SOBERANIA NÃO EXTINGUE A
RESPONSABILIDADE.
1. Se Paulo é enviado de Deus porque
os israelitas não ouvem a sua mensagem? (v1-6)
Paulo
responde apontando para a soberania de Deus e para a responsabilidade do homem (v2,3).
a. Não posso ser anátema, pois sou eleito (v3)
b. Sinto profundamente por não crerem (v3)
c. Este meu sentimento não é mentiroso (v1)
2. Paulo os reconhece como herdeiros
legítimos da promessa (v4-6)
a. Adoção
b. A glória
c. As alianças
d. A legislação
e. O culto
f. As promessas
g. Os patriarcas
h. O Cristo
Mas,
ainda assim precisam se arrepender (3:10-12; 1:16). Então a pergunta é: as
promessas falharam?
II. A PROMESSA DE DEUS NÃO FALHA. (v6-19)
a. As promessas devem ser interpretadas na ótica de Deus. (6-13)
V6 “[...] nem todos
os de Iarael são, de fato, israelitas”
As promessas se cumpriram nos filhos da promessa (v8) e
estes são os que Deus elegeu segundo sua soberana vontade (v11-13)
Augustus Nicodemos observa que de certa forma o
fracasso de Israel é a soberania de Deus (v15, 16). Por outro lado seu
fracasso é atribuído a quebra da lei (cap.2:17-24).
Ainda observa o Dr. Augustus “a misericórdia não é algo
que merecemos e sim que Deus soberanamente nos concede”
b. A misericórdia de Deus é livre. (v14-18)
Isto
não é injusto da parte de Deus haja vista que todos estão perdidos (3:23;
6:23). E só crerão segundo a ação soberana do Espírito de Deus.
III. A SOBERANIA DE DEUS DEFINE O
DESTINO DO HOMEM.
a. Destina os vasos de
ira para a perdição (v19-22)
Há vasos para honra e para desonra. Vasos de ira e de
misericórdia. Os vasos de ira são para a perdição (Rm.2:5)
“Mas, segundo a tua
dureza de coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e
da revelação dos justos juízos de Deus”
Esta é a vontade de Deus e isto ocorre porque tais homens
não são alcançados pela misericórdia e de livre vontade “tropeçam na pedra de
tropeço” (v31,32).
b. Destina os vasos de misericórdia para a salvação. (v23)
Estes vasos de misericórdia não estão apenas na nação de
Israel, mas são todos os que dependem da graça adquirida pela fé (v24,30,33).
Conclusão: As promessas de Deus não falham. Elas alcançam
com vida apenas aqueles que devem ser alcançados para a vida. E destina a morte
os que estão destinados para a morte. Nossa responsabilidade diante disto é
entender que estando esta decisão oculta em Deus sendo revelada apenas aos que
crêem sejamos instrumentos da proclamação da boa nova a todos os homens.
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